Representantes das Apaes de Sergipe dialogam sobre eleições dos autodefensores

29/07/2022
12:32:44

Na manhã desta quinta-feira (28), foi realizada uma reunião na sede da Apae Aracaju com alguns representantes das Apaes de Sergipe. O presidente interino da sede de Aracaju, Carlos Mariz, a coordenadora de Assistência Social da Apae Aracaju, Ingrid Walleska, a presidente da Apae Itabaiana e coordenadora de Autogestão e Autodefensoria da FEAPAES, Ilinoi Costa Silva, Catia Lucena, assistente social da Apae Socorro e a coordenadora operacional da Apae Socorro,  Ilsane Santos Viana, dialogaram sobre a próxima eleição dos autodefensores que deve acontecer em outubro deste ano. 

 

 

Como atuam os autodefensores 
O movimento de autodefensoria nas Apaes teve início por volta do ano de 1986 no Brasil. A autodefensoria consiste na representação dos usuários das instituições por meio representantes eleitos pelos seus companheiros. Os autodefensores atuam como ”advogados” de seus direitos e dão voz aos colegas usuários nas reuniões de diretoria, assembleias, congressos e demais eventos. 

As eleições
As eleições para autodefensor e autodefensora acontecem a cada três anos, no período próximo a eleição das diretorias das Apaes. Além dos titulares também são elegidos os autodefensores suplentes. 
Qualquer usuário da Apae pode ser candidato ao cargo, desde que esteja matriculado na instituição, frequente regularmente os seus tratamentos e atividades. 
Cada unidade realiza uma eleição interna para escolher dois representantes. Em seguida eles seguem para a etapa estadual da disputa eleitoral. Por fim, dois autodefensores de cada estado seguem para votação de nível nacional. 
Para a coordenadora de Autogestão e Autodefensoria da FEAPAES, Ilinoi Costa, essas eleições são de fundamental importância para se manter a democracia, justiça e a inclusão. “Os assistidos acabam se engajando nas suas próprias causas. Esse é um ato político que inclui as pessoas com deficiência e traz representatividade para a comunidade. É uma garanti para reivindicar espaço e voz no lugar onde eles tem total propriedade para falar.”, conclui Ilinoi.